Um dos dias da estadia por terras de Évora, decidimos ir até Monsaraz. Um lugar de visita obrigatória por quem anda naquelas paragens.
A viagem é rápida, utilizando o IP2 e a Nacional 256 que liga Évora a Reguengos de Monsaraz.
Um passeio rápido pelo centro de Reguengos de Monsaraz.
Seguimos depois até S. Pedro do Corval, que é o maior centro de Olaria Artesanal de Portugal. Visitamos algumas olarias e seguimos para Monsaraz.
A meio caminho uma Igreja despertou-nos a atenção pela sua cor muito branca e um belo azul de forte contraste e que chamava a atenção de quem passava.
Fizemos uma paragem para umas fotos no exterior uma vez que a igreja se encontrava fechada e situa-se num local isolado.
Com varias de nominações uma delas, a Igreja de N. Senhora do Rosário
Ermida de São Pedro (Antiga Igreja Matriz de São Pedro ou Ermida da Senhora do Rosário)
A data de fundação da Ermida de São Pedro permanece desconhecida, embora se saiba que a primeira visitação eclesiástica ocorreu no ano de 1534, pelo que o templo terá sido edificado possivelmente no início do século XVI. Posteriormente a primitiva estrutura manuelina terá sido aumentada, embora durante o terramoto de 1755 grande parte da frontaria tenha sido destruída, pelo que foram feitas obras de reconstrução da fachada na segunda metade do século XVIII, de que se destaca a imponente torre sineira.
Em 1681 era local de romaria por parte da vizinhança da região que dedicava culto à padroeira. Neste sítio edificaram-se, em redor do templo, estruturas e acomodações para os romeiros. No séc. XVIII, os vizinhos da aldeia de Amieira, termo de Portel, realizavam anualmente uma importante romagem no segundo dia de setembro a esta ermida
Ermida com tipologia de planta retangular, possui uma única nave composta de cinco tramos e de uma capela-mor quadrada, com dois altares colaterais. Na capela-mor, de estilo manuelina-mudéjar, destaca-se o bocete central com o emblema do santo padroeiro S. Pedro e o símbolo da Cruz de Cristo, da qual a capela foi comenda.
De planta retangular, a ermida possui nave única com cinco tramos e capela-mor quadrada, com dois altares colaterais. A fachada é rasgada ao centro por portal de moldura reta encimado por friso. Do lado direito foi edificada a torre sineira, de grandes dimensões. A capela-mor manuelina é rodeada por quatro torres cilíndricas coroadas com merlões.
No interior, cujo espaço é coberto por abóbada, distinguem-se as duas capelas colaterais, uma com colunata toscana dedicada a Cristo Crucificado, a outra aberta por arcos plenos assentes sobre pilastras de alvenaria, dedicada a Nossa Senhora do Rosário.
Na década de 90 do século XX, durante obras de beneficiação do templo, foi descoberto um núcleo de frescos nas paredes da atual capela-mor, possivelmente de execução quinhentista.
É monumento classificado de interesse público desde 15 de junho de 2010.
Ermida de N. Senhora do Rosario
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